Melhoramentos – Por Ana Carolina Sênos

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Melhoramentos - Por Ana Carolina Sênos
Crédito: Divulgação

O mistério do mundo mudou de novo, vivemos repetindo erros, mas consertando muitos outros com muito suor e luta, vivemos por momentos de paz mas gerando guerras, vivemos procurando ar puro e continuamos poluindo o ar.

Queremos tranquilidade mas não sabemos ficar sem ter o que fazer, estamos sem o momento do pensamento e da contemplação. Mas uma certeza entre os meus é que procuramos ser melhores para nós e para o mundo e para nós individuais e remontando um coletivo.

Um coletivo sem tabus e reunido pela sinceridade e pela coragem. Um coletivo que não tem medo de desmontar, e que sabe que pode procurar ajuda pra reconstruir. Esse sentimento de novidade que o início do ano tem é revigorante.

O Sol, os fogos, o Carnaval, o calor.. Tudo é luz, tudo brilha. E por que não brilharmos junto? Vivemos numa época que parece loucura querer brilhar onde qualquer chama que acende é pisada com tanta violência e hostilidade.

Defender a saúde, o coração e a mente trabalhando juntos é ofensa pra um sistema que pretende fazer de tudo pra nos adoecer. Ocupar os espaços e ser quem se é parece deboche e disparate numa sociedade que te mantém cativo e em casa ou em lugares fechados para cada vez mais consumir e reduzir a privacidade todo o conforto que deveríamos ter no convívio público e livre.

2019 foi muito difícil e parece impossível de melhorar neste cenário que nos apresenta agora. Respirar e saber admirar a tranquilidade, a presença e a união e o respeito será imprescindível para continuarmos esse ano que já se apresenta desafiador.

Vamos entender que saúde mental é qualidade de vida acima de todas as coisas. E que não há nenhuma separação entre o corpo e a mente. Tudo é corpo. Vamos nos cuidar.

 

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Ana Carolina Senos - Pessoa com deficiênciaAna Carolina Sênos é Mestranda em Direitos Humanos e Política Públicas pela UFRJ, Graduada em Artes Visuais pela UERJ, militante feminista, bissexual, não monogâmica e pessoa com deficiência que faz do cotidiano na escola pública que leciona artes um ato político diário

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